Massacre em Jerusalém

Nos dias 15 e 16 de Julho de 1099, ocorreu um verdadeiro massacre em Jerusalém.

No dia 15, após um cerco que durou mais de um mês, os cruzados conseguiram entrar finalmente em Jerusalém. Durante o resto desse dia e na manhã do dia seguinte, dezenas de milhares de muçulmanos, judeus e cristãos do Oriente foram massacrados por os cruzados europeus. Segundo alguns relatos, em alguns lugares da cidade o sangue chegava até aos tornozelos dos homens! Homens, mulheres e crianças foram chacinados, todos por igual e sem piedade, por os fanáticos religiosos, que também tinham sofrido muito durante o cerco.

Na tarde do dia 16, os sobreviventes foram obrigados a carregar os mortos para fora da cidade para serem queimados. Nesse momento, depois da fúria já ter sido descarregada, muitos cruzados ficaram horrorizados por verem uma quantidade tão grande de cadáveres.

Este massacre envergonha o Cristianismo até aos dias de hoje.

O que aconteceu em 1099 só demonstra que os cristãos são piores que os muçulmanos. Quando mais tarde Saladino conquistou Jerusalém não ordenou nenhum massacre.

É preciso ter em conta que o cerco de 1099 foi absolutamente esgotante do ponto de vista emocional para os cruzados. O cerco durou muito tempo e nos últimos dias todos os cruzados passavam fome (até tiveram que matar cavalos para comer). Devido a essas condições, foi mergulhados no desespero que finalmente entraram em Jerusalém. Isso explica a matança, embora tenha faltado alguêm de valor que controlasse a multidão.

No dia seguinte, todos estavam arrependidos do que aconteceu. Isso é uma prova que foi uma entrada em Jerusalém irracional. Se estivessem bem alimentados, talvez não tivesse ocorrido o massacre.